sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Encontro Regional dos Núcleos Tecnológicos Municipais com a UNDIME em Cuiabá



Reuniram-se neste dia 18 de dezembro em Cuiabá os Núcleos Tecnológicos Municipais, num encontro regional para avaliar os trabalhos realizados em 2013 e fazer alguns encaminhamentos para o planejamento de 2014. Estiveram presentes os coordenadores dos NTMs: Katia Aparecida Gonçalves Tissiani - Água Boa; Luzeni Ferreira da Silva e a formadora Eliana Arruda do Amaral - Cuiaba, Nilton Matsui - Sinop; Benedita Santana - Várzea Grande e faltaram Elenir Fátima Fanin - Terra Nova do Norte; Elisangela Lopes de Lima Carvalho - Jaciara e Osvaldo Rodrigues de Sousa – Diamantino, discutindo a seguinte pauta proposta pela Coordenação Estadual do Proinfo Integrado através de seu coordenador Thalles Fernando de Andrade Monteiro: Projetos a serem desenvolvidos nos NTMs; parceria CEFAPRO/NTM – formação; criação de Lei Municipal para direcionar recursos para o atendimento anual do NTM; Composição do NTM – nomeação dos cargos(quadro funcional); plano de trabalho para 2014; projetos a serem executados extra-proinfo; certificação de todos os cursos pelo ambiente; finalização e avaliação das turmas no ambiente Proinfo Integrado(SIPI); criação e manutenção dos blogs dos NTMs; SMEs e sites da Prefeituras; seletivo dos tutores bolsistas para 2014 e critérios a serem utilizados; orientação sobre o envio de relatórios dos cursos; acompanhamento da utilização e funcionamento dos LIEDs pelo Proinfodata;  acompanhamento de preenchimento dos dados no SIGITEC, material a receber e solicitação de upgrades dos laboratórios de informática; conhecendo o portal de compras – Sigarpweb do MEC; Internet Banda Larga e sua medição - velocidade; infraestrutura dos NTMs; uso de uniformes para cada NTM em 2014; curso de especialização online proinfo: Especialização em educação para a cultura digital – UFSC, avaliação do ano 2013; programação e planejamento para 2014; apoio do gestor municipal para as ações dos NTMs.

Lembrando ainda que o Coordenador Estadual do Proinfo Integrado/SEDUC e da Formação Continuada em Tecnologia Educacional/SEDUC profº Ms. Edevamilton Lima de Oliveira esteve presente para prestigiar o evento e confirmar as parcerias entre SEDUC/UNDIME/MEC. Thalles afirmou que: “durante o ano de 2013 os Núcleos Tecnológicos Municipais do nosso estado conseguiram desempenhar um trabalho de dedicação e sucesso. Um exemplo disso é que os municípios buscam dar continuadade ao projeto NTM no próximo ano e atender todos os profissionais da educação com a formação em tecnologia educacional”.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PREMIAÇÃO DO II CONCURSO DE BLOGs EDUCATIVOS DE SINOP-MT





A Secretaria Municipal de Educação ­ SME, através da Coordenadoria deProgramas e Projetos e do Núcleo Tecnológico Municipal “Maria Tereza da Silveira Gava”, propôs a realização do Projeto II Concurso de Blogs Educativos a ser realizado durante o ano letivo de 2013. 
As inscrições foram realizadas no período de 30 de agosto a 16 de setembro de 2013, no Núcleo Tecnológico Municipal “Maria Tereza da Silveira Gava”, situado à Av. das Embaúbas, 1288.

Foram inscritos nas categorias:

  •   Categoria escolas foram um total de 08 inscritos
  •   Categoria unidades de Educação Infantil um total de 03 inscritos
  •   Categoria Professores um total de 16 inscritos
  •   Categoria Alunos do 6º ao 9º ano e EJA um total de 12 inscritos
É com grande satisfação que convidamos a todos para a divulgação dos nomes dos vencedores juntamente com a entrega dos merecidos prêmios, aos que estão utilizando o blog para enriquecer suas práticas.

Neste evento estaremos entregando os certificados dos cursos: Introdução à Educação Digital, Elaboração de Projetos, Tecnologia na Educação e Redes de Aprendizagem.
Agradecimentos aos:

Professores e Alunos, Escolas, Creches e CMEIs participantes do II Concurso de Blogs Educativos da Rede Municipal de Sinop

Agradecimentos aos Avaliadores: Profª Drª Sandra  Luzia Wrobel Straub, Profª Ms. Sandra Regina Braz  Ayres, Profª Esp. Telvia Moura Marques, Profª Esp. Elisangela Dias Brugnera, e Sr. Helton Cruz


Equipe Organizadora:

Secretaria Municipal  de Educação 
Núcleo Tecnológico Municipal “Maria Tereza da Silveira Gava”

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Geração Texto

Transcrevo artigo publicado por Lisa Nielsen, em 17.fev.2013, que achei muito interessante. Vale ler o resumo de 11 páginas a que ela se refere (link no texto).

Finalmente! Prova baseada em pesquisa que os alunos utilizam telefones celulares APRENDER!

Um novo estudo realizado pela TRU fornece um corpo de pesquisa que apoia a ideia de que os alunos utilizam telefones celulares (telemóveis) para aprender, e também que as escolas não estão a reconhecê-los ou apoiá-los totalmente, ainda. Esta pesquisa dá crédito ao trabalho de educadores inovadores que estão guiando a "geração texto"¹ de hoje e vai ajudar no esforço de levar mais escolas a pararem de lutar contra e então começar a acolher o uso de dispositivos móveis pelos estudantes para a aprendizagem na escola. Ao invés de proibir, o estudo destaca o fato de que, se nos colocamos onde as crianças estão, podemos alavancar o uso de dispositivos móveis para a poderosa aprendizagem. A pesquisa suporta o fato de que a tecnologia móvel pode inspirar e envolver os alunos, permitindo-lhes conduzir a sua aprendizagem e apoiando-os na escolha e uso dos dispositivos que eles conhecem, amam e preferem. O estudo revela que, autorizados ou não a usar seus aparelhos na escola, os alunos seguem em frente a usá-los para aprender, mesmo se sua escola está atrasada na adoção de dispositivos que os próprios estudantes possuem.

As crianças têm, FINALMENTE, um caso (case) a apontar que eles realmente precisam de dispositivos móveis para aprender. A pesquisa é a primeira de seu tipo e examina como estudantes do 6º ao 8º ano (11 a 14 anos) estão usando dispositivos móveis, revelando que estas ferramentas estão realmente ajudando as crianças a aprender melhor matemática e ciência, e aumentar a sua confiança e motivação, apesar do fato de que a maioria das escolas (88%) proíbem estritamente o seu uso para a aprendizagem.
Apesar da percepção por parte de alguns pais e professores que os telefones celulares são uma distração para crianças, este estudo americano revela que as crianças merecem mais crédito que 1 em cada 3 estão usando seus dispositivos para completar a lição de casa e aprender melhor.
Aqui estão alguns dos resultados mais interessantes do estudo:
  • "Um número inesperado de alunos do final do ensino fundamental (de todas as etnias e de rendimentos) dizem que estão usando dispositivos móveis, incluindo smartphones e tabletes para fazer sua lição de casa. A pesquisa da TRU anterior indicava que alunos desse ciclo de ensino estavam usando smartphones e tabletes para comunicação e entretenimento. Contudo, esta é a primeira pesquisa da TRU que mostra que os estudantes do ensino médio também estão usando esses dispositivos móveis para completar tarefas de casa.
    • Mais de 1 em cada 3 estudantes do ensino médio relatam que usam smartphones (39%) e tabletes (31%) para fazer a lição de casa.
    • Mais de 1 em cada 4 alunos (26%) estão usando smartphones para a sua lição de casa, pelo menos uma vez por semana.
    • Alunos do final do ensino fundamental de origem hispânica ou africana usam os smartphones para as lições de casa mais do que os estudantes brancos. Quase metade de todos esses alunos latino-americanos (49%) relatam usar smartphones para as lições de casa. O uso do smartphone para as lições de casa também atravessa os níveis de renda, com quase 1 em cada 3 (29%) dos estudantes das famílias com menores rendimentos relatar o uso de smartphones para fazer suas as lições de casa. (A quota foi estabelecida para garantir um mínimo de 200 entrevistados com renda familiar de 25.000 dólares ou menos.)
  • Apesar do elevado número de alunos dos últimos anos do ensino fundamental que usam laptops, smartphones e tabletes para as lições de casa, pouquíssimos estão usando esses dispositivos móveis na sala de aula, particularmente tabletes e smartphones. Há grande diferença entre o uso de tecnologia móvel em casa e na escola.
  • Enquanto 39% dos alunos pesquisados usam smartphones para as lições de casa, apenas 6% afirmam que eles podem usar o smartphone em sala de aula para o trabalho escolar. Também existe uma lacuna na utilização de tabletes. Apesar de 31% dos alunos dizerem que usam um tablete para lições de casa, apenas 18% afirmam utilizá-lo em sala de aula.
  • 66% dos alunos não estão autorizados a usar tablete para fins de aprendizagem na sala de aula, e 88% não estão autorizados a usar um telefone.
  • Os alunos dizem que o uso de dispositivos móveis como tabletes os faz quererem aprender mais.
  • Uma oportunidade significativa parece existir para escolas que atendem o final do ensino fundamental para envolver mais profundamente seus alunos, aumentando o uso de dispositivos móveis na sala de aula.
    • O acesso a dispositivos móveis em casa é elevado dentro deste grupo e os alunos já estão se voltando para estes dispositivos para completar as lições de casa. Portanto, é natural e altamente benéfico para os alunos que se amplie o uso de dispositivos móveis em sala de aula.
    • Educação e formação de professores na integração efetiva das tecnologias móveis em instrução pode proporcionar benefícios significativos para todos. O uso de dispositivos móveis em sala de aula parece ter o potencial de sustentar, e até mesmo aumentar o interesse pela Matemática e pela Área da Ciências da Natureza e suas Tecnologias², à medida que os estudantes avançam para o ensino médio.
É hora de se espalhar pelo mundo e garantir que os educadores conheçam a riqueza de formas para segura, ética e efetivamente utilizar o poder da tecnologia móvel com os alunos para o trabalho de casa e na sala de aula. Para ideias e apoio no uso de telefones celulares para a aprendizagem confira Teaching Generation Text: Using Cell Phones to Enhance Learning  (Ensino Geração Texto: usando telefones celulares para melhorar a aprendizagem).

Metodologia da Pesquisa

Fundação Verizon encomendou a TRU de conduzir a pesquisa quantitativa sobre uso da tecnologia dos alunos do final ensino fundamental. A TRU realizou 1.000 entrevistas online entre os estudantes do sexto ao oitavo ano, com idades entre 11 e 14 anos, gerando uma margem de erro de +3,0%. Uma quota foi estabelecida para garantir um mínimo de 200 entrevistados com renda familiar de US $ 25.000 ou menos. Salvo indicação em contrário, todos os dados relatados baseiam-se num tamanho de base estatisticamente fiável de n = 100 ou superior.

Lisa Nielsen escreve e fala para o público em todo o mundo sobre a aprendizagem inovadora e é frequentemente coberta pela mídia local e nacional por suas opiniões sobre a "Paixão (sem dados) de Aprendizagem Dirigida", "Thinking Outside the Ban" para aproveitar o poder da tecnologia para aprendizagem, e usando o poder das mídias sociais para dar voz aos educadores e alunos. A senhora Nielsen trabalhou por mais de uma década em várias ações para apoiar a aprendizagem de forma real e inovadora que irá preparar os alunos para o sucesso. Além de seu blog premiado, O Educador Inovador , os artigos da Sra. Nielsen são destaque em lugares como o Huffington Post , Tech & Learning, ISTE Connects, ASCD Wholechild , Mindshift , Liderar e Aprender , The Unplugged Mom, e é autora do livro Teaching Generation Text .

Notas de tradução:
¹ O artigo faz referência à "geração texto", que é um termo usado para se referir aos jovens de hoje que passam bom tempo se comunicando por mensagens de texto em diversos dispositivos.
² O texto original cita STEM, acrônimo formado com as iniciais em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Fonte: http://eductil.blogspot.com.br/2013/08/gt.html

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Relatório da CGU denuncia má gestão de recursos do Fundeb

01 de Agosto de 2013 - 10:35
Fonte: Agência Brasil

Relatório de Avaliação de Programas de Governo da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta irregularidades na gestão de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O levantamento mostra que nos quatro estados e 120 municípios avaliados foram detectados casos de salários abaixo do piso salarial e despesas incompatíveis.

O Fundeb, criado em 2006, redistribui recursos públicos da educação para o aluno. O estudo divulgado ontem (31) revela que o programa foi escolhido em razão do "seu alto número de denúncias, por movimentar um grande volume de recursos e por já ter apresentado falhas graves na execução dos recursos, como falta de comprovação documental de despesas e fraudes nos procedimentos licitatórios".

O levantamento aponta que das 124 fiscalizações feitas, apenas em 83 foram verificadas a utilização do mínimo de aplicação de 60% dos recursos na remuneração dos professores. O índice demonstra a adoção de "procedimentos inadequados" quanto ao cumprimento do pagamento dos magistrados.

Também foram observadas nas fiscalizações, que os processos de aquisições apresentaram "graves ocorrências de diversas irregularidades". De todas as unidades fiscalizadas, 49 obtiveram falhas como montagem, direcionamento e simulação de processos licitatórios. Outras 28 apresentaram falhas diversas na execução dos contratos. Em 12, foram encontradas despesas com preços acima da média do mercado.

O estudo destaca ainda, que em 69,35% dos municípios foram verificadas despesas incompatíveis com o objetivo do Fundeb. Os índices também apontam que 73,75% dos entes fiscalizados cometeram falhas nos processos licitatórios. Em 25% dos entes analisado foram encontradas irregularidades nos contratos.

A CGU informa que a "constatação de inconsistências na realização de despesas e graves ocorrências de diversas irregularidades nos processos de aquisições, demonstra incompatibilidade entre despesas e os objetivos do programa". O levantamento ressalta também que é necessário aperfeiçoar a legislação e dar maior monitoramento para evitar a "fragilidade no controle da aplicação dos recursos".

Em nota, o Ministério da Educação defende que "qualquer irregularidade deve ser apurada e punida com rigor". O comunicado destaca também que os recursos do Fundeb "não são do Ministério da Educação, são de fundo com transferência constitucionalmente definida como obrigatória e automática para estados e municípios". No entanto, a pasta defende a parceria com a CGU para maior fiscalização e controle dos gastos públicos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Projeto de CMEI leva o Joaninha para a sala de aula

Com o Tema “Projeto de Educação Infantil: Joaninha”, o Centro Municipal de Educação Infantil Santo Antonio, que fica na rua das Azaléias, nº 55, despertou nos alunos do pré, a observação e interesse pelo conhecimento científico sobre a história do piloto e sua origem. 

O piloto Gilmar Flores conhecido como “Joaninha” estará na unidade às 8h para ser entrevistado pelos alunos. Segundo a diretora Maria Aparecida de Oliveira Kaiser, o projeto partiu do interesse dos alunos pelo tema, após uma roda de conversas sobre o que gostariam de ser e aprender no futuro. “Surgiram varias profissões durante a conversa, dentre estas, a de piloto foi a mais comentada e envolveu a maioria, surgindo assim o nome do piloto Joaninha como tema para o projeto de estudos. 

Além disso, foi uma forma de valorizar o ídolo da nossa cidade”, informou. Segundo a professora da classe que desenvolveu o projeto, Chilmara Balazem Pereira diferentes conteúdos foram abortados a partir do tema central a fim de agregar mais informações de forma lúdica para os alunos. “O projeto teve o objetivo de apresentar o piloto Joaninha. 

A partir desse tema, foi possível reconhecer a importância dos esportes populares e locais, bem como, despertar o interesse pelas leis de trânsito e observar o trânsito e os cuidados necessários para preservação da vida. Com isso, esperamos que a criança não se torne apenas um apreciador, mas também assuma seu papel como agente de pesquisa, criando dentro de si o desejo de buscar respostas para suas curiosidades e necessidades”, explicou. 

O trabalho pedagógico está em consonância com o Plano Político Pedagógico (PPP) da educação infantil que consisti em dirigir a conduta escolar a partir do desenvolvimento e interesse da criança. Para a coordenadora de Educação Infantil Sandra Donato é uma satisfação muito grande constatar que os educadores da educação infantil estão colocando em prática o PPP. “É muito satisfatório saber que os educadores estão tendo uma visão ampla das competências e habilidades essenciais em todas as experiências e de como se inter-relacionam, fazendo com que o trabalho pedagógico especialmente o de sala de aula, seja significativo de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais”, ressaltou. 

Fonte: Secom 
Autor: Secom / Andressa Amara

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Uso pedagógico do telefone móvel (Celular)

Contextualizando

O primeiro telefone móvel (celular)
Martin Cooper, da Motorolla, e o primeiro telefone celular.
O telefone móvel, ou celular, foi lançado em 1973, em Nova Iorque. Na época ele era gigantesco, pesava o equivalente a dúzias de celulares modernos e tinha uma área de abrangência muito restrita, além de ser analógico (*1) e não digital (*2).
Somente uma década mais tarde, em 1983, chegaria ao mercado o primeiro modelo comercialmente viável, o DynaTAC 8000x, da Motorola, pesando apenas 794,16 gramas.
Você pode encontrar um pouco da história dos celulares nos links sugeridos no final deste artigo.
O meu primeiro celular, foi um “tijolinho” da Motorola que inaugurou a linha de microcelulares, o Microtac. Na época (década de 90) ele custava caríssimo e só funcionava em uns poucos lugares “iluminados”, pois a maior parte do país ainda era uma área de sombra (*3) para a telefonia móvel incipiente de então.
Meu primeiro telefone celular
Meu primeiro celular foi um Motorola Microtac. O mais leve da categoria em sua época, pesando apenas 290 gramas!
Confesso que na época eu mesmo não via nenhuma outra utilidade no telefone celular que não fosse a de poder falar de diferentes lugares com um mesmo telefone. O celular era então apenas um telefone e somente adultos dispostos a investirem uma quantia razoável, e que tivessem uma boa razão para tal, se dispunham a comprá-lo.
Hoje em dia o telefone celular é um dos aparatos tecnológicos mais comuns. Segundo pesquisa do Núcleo Gestor da Internet no Brasil, em 2008 52% da população do Brasil já possuía telefone celular. Nos grandes centros urbanos já é quase impossível encontrar alguém com mais de 14 anos que não tenha um telefone celular.
Celular moderno
Celular moderno, com tela giratória e com capacidade para HDTV.
Os telefones celulares atuais são pequenos, leves, tem baterias duradouras, funcionam em quase todos os lugares e há muito deixaram de exercer apenas a função de telefone. Hoje em dia os telefones celulares são verdadeiras centrais multimídias computadorizadas (*4) onde se pode telefonar (Sim! Os telefones celulares ainda servem para telefonar!), ouvir rádio, mp3, assistir TV, tirar fotos, fazer filmes, gravar voz, jogar videogame, mandar e receber e-mails ou arquivos e acessar a Internet, dentre outras muitas funções.
E é justamente por serem centrais multimídias computadorizadas que os telefones celulares deixaram de ser apenas telefones e passaram a ter múltiplas finalidades. E é claro que entre os muitos usos que podemos fazer deles, alguns também podem ser pedagógicos!

Desfazendo alguns mitos

Antes de propor usos pedagógicos para o telefone móvel celular atual é preciso desfazer alguns mitos sobre a presença do celular na escola e o principal deles é o que diz que o telefone celular é desnecessário na escola e, além disso, atrapalha o andamento das aulas.
Alguns professores se queixam que os telefones celulares distraem os alunos. É verdade. Mas antes dos telefones celulares eles também se distraiam. A única diferença é que se distraiam com outras coisas; como aliás, continuam fazendo nas escolas onde os telefones celulares foram proibidos. O que causa a distração nos alunos é o desinteresse pela aula e não a existência pura e simples de um telefone celular. Exemplo claro disso é que em muitas escolas e em muitas aulas os alunos não se distraem com seus celulares, apesar de estarem com eles em suas mochilas, nos bolsos ou mesmo sobre as carteiras.
Alguns afirmam que os alunos usam celulares para colar. Bom, é provável que sim. Alunos colam sempre que estão diante de provas e atividades que permitam ou estimulem a cola. Essas provas e atividades são geralmente pobres e requerem apenas uma resposta “decorada” ou que se assinalem alternativas, coloque-se verdadeiro ou falso ou se forneça um número como resposta. Nesses casos colar é a solução mais inteligente como resposta a uma avaliação pouco inteligente. Em avaliações onde o aluno precisa pensar, construir respostas próprias ou realizar “ações”, praticamente não há como colar, nem com celular, nem sem celular. Além disso, como todo professor sabe muito bem, a “tecnologia da cola” é muito anterior à do celular.
Aviozinhos de papel
Se proibirmos o uso de cadernos acabaremos com os aviozinhos de papel na classe?
Há quem diga que os alunos usam os telefones celulares para, propositalmente “zoarem” nas aulas, com o professor ou com os colegas. É verdade! E eles também zoariam nessas mesmas aulas sem os celulares: jogando aviõezinhos, bolinhas de papel, fazendo piadinhas e outras milhares de traquinagens possíveis. Não é o celular que incentiva o aluno à indisciplina e sim o desejo dele de confrontar o professor. A solução para esses casos não tem nenhuma relação com o telefone celular, assim como não tem nenhuma relação com os aviõzinhos de papel (ou também proibiremos os alunos de trazerem cadernos na escola porque eles tiram folhas e fazem aviõzinhos de papel?).
Assim como se argumenta que a Internet permite que os alunos tenham acesso a materiais impróprios e façam uso indevido dela, também há quem diga que os telefones celulares permitem uma série de “violações” às regras e normas éticas e morais. Na verdade também nunca foi preciso ter telefone celular para violar essas regras e a escola serve, entre outras coisas, para ajudar na formação ética e moral de seus alunos, e isso não se faz com imposição, omissão ou simples proibição. Ética e valores são conteúdos transdiciplinares que devem estar presentes sempre, inclusive ao lidarmos com as novas tecnologias.
Também se argumenta que é constrangedor para os alunos que não têm celular conviverem com outros que os têm. Provavelmente também seja verdade, mas também é igualmente verdadeiro para os tênis que eles usam, para a calça jeans, para o caderno de capa dura, para o estojo, para o relógio, etc., etc. Na escola temos que aprender, todos nós, a conviver com as diferenças e compreender a realidade que as produz. Não podemos simplesmente decretar que todos usem as mesmas roupas (apesar da exigência de uniformes em algumas escolas), que tenham os mesmos materiais escolares, que façam uso do mesmo vocabulário, dos mesmos brinquedos e principalmente, que tenham as mesmas idéias.
Enfim, todos os argumentos que costumo ouvir defendendo a proibição dos celulares nas escolas são argumentos pouco refletidos, onde os problemas reais que são apontados dizem respeito à forma de gestão de aula do professor ou a maneira como a própria escola idealiza o aluno e não ao aparelho de telefone celular propriamente dito. Antes do telefone celular esses mesmos argumentos eram usados para proibir o walkman, o baralho de cartas, os jogos de tabuleiro, as revistas, o rádio de pilhas, a calculadora, etc. etc. Na verdade às vezes eu tenho a impressão de que alguns professores gostariam que seus alunos ficassem nus, amarrados às carteiras e com uma mordaça na boca.
Além desses todos, também há um argumento bastante recorrente para justificar a proibição dos celulares na escola: eles não ajudam o professor em nada, então para que permiti-los? Vamos refletir um pouco mais sobre isso?
  • Você, professor, já usou um rádio, rádio-gravador ou um aparelho de reproduzir sons em sala de aula?
  • Já usou alguma vez uma calculadora, em alguma aula?
  • Já usou uma TV, um videocassete ou um DVD em alguma atividade?
  • Já manteve contato com os alunos por e-mail, pela Internet ou por outro dispositivo que permita comunicação à distância?
  • Já fez alguma atividade onde fosse necessário tirar fotos ou gravar um filme?
  • Já propôs alguma entrevista que fosse gravada e depois transcrita?
  • Já usou jogos eletrônicos (videogames) com seus alunos?
  • Costuma comunicar datas de provas e de entregas de trabalho para seus alunos e pede que eles anotem?
  • Já pediu alguma vez aos seus  alunos que copiassem suas anotações feitas na lousa?
  • Já lhes disse alguma vez: “Preste muita atenção na explicação que vou dar agora!” ou algo semelhante a isso?
  • Já consultou a hora para saber quanto falta para o término da aula ou já usou um cronômetro para lhe avisar quando faltarem cinco minutos para o final da sua aula?
Bom, se você já fez pelo menos uma das atividades ou ações descritas acima, então saiba que ela poderia ter sido feita de forma equivalente com o uso de telefones celulares modernos e, não raro, de forma até bem mais eficaz!

Usando o celular na escola

Vou contar uma breve historinha:
O MEC envia livros para as escolas, mas nem sempre há livros para todos. Em 2009 deparei-me com uma situação destas, em que uma classe ficou sem livros e foi necessário então compartilhar os livros entre duas classes. Porém isso impedia os alunos de levarem os livros para casa para poderem estudar… O que fazer?
Em outros tempos eu pediria aos alunos que copiassem as partes mais importantes do livro usadas em cada aula e diríamos que isso era a “matéria para ser estudada”. Isso demanda muito tempo de aula gasto inutilmente, pois não temos esse tempo disponível, temos? Além disso, a menos que o objetivo da aula seja treinar caligrafia ou chatear os alunos, fazer cópias de livros e mesmo da lousa é algo realmente “inútil”. Também existe a possibilidade de fotocopiarmos algumas páginas, mas isso tem um custo com o qual poucas escolas públicas podem arcar.
Mas não precisamos mais fazer nada disso. Agora basta pedir aos alunos que peguem seus celulares e FOTOGRAFEM as páginas importantes do livro! E foi justamente isso que os alunos fizeram.
Fotografando e gravando com o celular
O Celular como ferramenta de registro
O mesmo vale para a lousa e mesmo para as pesquisas bibliográficas na biblioteca. Quando algum aluno me pergunta hoje em dia se precisa copiar minhas anotações da lousa, eu logo lhe recomendo que faça algo mais inteligente: fotografe a lousa! E eles fazem!
Essa brevíssima historinha, que é apenas uma dentre muitas,  já me permite então listar algumas sugestões para o uso pedagógico dos telefones móveis celulares modernos em sala de aula e fora dela:
  1. Se você em algum momento faz cálculos em suas aulas e solicita que os alunos os façam, e a menos que por alguma boa razão eles devam fazer esses cálculos com algoritmos específicos e usando papel e lápis, então considere fortemente a possibilidade de usar os celulares como calculadoras. Além disso, se você é professor de matemática e quer ensinar seus alunos como resolver expressões aritméticas obedecendo as regras de precedência de operadores, considere que o uso de calculadoras, e portanto celulares, consiste em um método bastante eficaz de fazê-lo, pois as máquinas seguem a ordem que nós determinamos para as operações; o telefone celular é uma calculadora também;
  2. Se você marca datas de provas, entregas de trabalho ou outras datas que considera importante que os alunos se lembrem, peça-lhes que anotem essas datas. Não no caderno, mas sim na agenda do celular! Eles andam com o celular no bolso o tempo todo e só estão perto do caderno quando estão na escola, confere? O telefone celular é uma agenda que tem até mecanismo de alerta;
  3. Já é possível criar um serviço de envio de mensagens de aviso por e-mail ou via torpedos. Pelo celular é possível receber atualizações de sites, blogs e até mesmo de mensagens do Twitter, bem como fazer o caminho oposto. Se quiser dar um passo adiante você pode criar um serviço desses e disponibilizar para seus alunos; o telefone celular também é um serviço de leitura de notícias e de publicação de notícias;
  4. Os celulares atuais gravam sons, imagens (fotos) e ambos (filmes). Todos esses recursos servem para “registro”. Permita, e mesmo incentive, que seus alunos fotografem sua lousa ao invés de copiá-la no caderno. Isso lhes permite prestar atenção em você, enquanto você fala e escreve, ao invés de repartirem a atenção entre o que você diz e o que eles estão copiando nos cadernos. O mesmo vale para as suas explicações importantes que podem ser gravadas como sons ou como filmes. Imagine o quanto é mais interessante para o aluno “assisti-lo” ou mesmo “ouvi-lo” na hora de estudar do que apenas conferir anotações, nem sempre fiéis, feitas nos cadernos! Use, você mesmo, esses recursos para registrar atividades feitas com os alunos; o telefone celular é uma câmera fotográfica digital, uma filmadora digital e um rádio-gravador digital;
  5. Proponha o uso dos celulares como ferramentas para os alunos desenvolverem seus trabalhos. Como foi dito acima, com o celular eles dispõem de gravador de voz, imagem e vídeo, muito embora eles mesmos não tenham o hábito de registrar suas atividades. Isso é o que chamamos de “making-off” das atividades e, ao fim e ao cabo, é esse o único registro que nos interessa e não o resultado final da atividade. Por exemplo, se eles têm que confeccionar uma maquete, porque não fotografar todas as etapas e depois transformar isso em um filme (animação) que pode ser incluído como parte da própria atividade? O telefone celular é uma ferramenta de registro, edição e publicação.
Aparelho de celular moderno
Siemens SK65 – celular ou computador?
Há uma infinidade de possibilidades de uso pedagógico dos telefones celulares modernos em sala de aula e fora dela. Quais lhe interessam? Isso certamente depende da forma como você, professor, usa a tecnologia para si mesmo, em suas aulas e com os seus alunos. Quem não vê nenhum uso pedagógico para o rádio, a televisão, a máquina fotográfica, a filmadora, o gravador, a calculadora, a agenda, etc., então também não verá nenhuma utilidade para o celular, pois é isso que ele representa hoje em dia: não é mais um simples telefone, o celular é uma central de multimídia computadorizada.
Celulares na escola
Eles têm, eles trazem e eles usam… Porque não?
À propósito, sempre foi muito comum a falta de recursos tecnológicos nas escolas, principalmente nas escolas públicas. Com o telefone celular passamos a ter muitos desses recursos disponíveis não apenas pela escola, mas também pelos alunos! Isso deveria ser comemorado, mesmo que não concordemos que os alunos prefiram ganhar celulares dos seus pais do que enciclopédias, pois com os celulares eles também ganham diversas possibilidades de aprendizagem que antes não tinham porque a própria escola não dispunha desses recursos. Isso é fascinante, não é?

Alguns cuidados finais

Porém, antes de sair por aí reformulando todas as suas práticas e instituindo a obrigatoriedade do uso do telefone celular na escola, tenha em mente que ainda temos muitos alunos que não têm telefone celular ou que têm telefones celulares que não dispõem de todos os recursos mencionados aqui. Além disso, em alguns estados e municípios (e há uma lei tramitando com validade para o país todo) o celular é proibido na escola. Portanto, é preciso sempre:
  • propor atividades que envolvam o uso de celulares para grupos de alunos em que pelo menos um aluno do grupo disponha do celular com o recurso que será utilizado;
  • permitir que os alunos aprendam a usar o recurso antes de propô-lo como parte de uma atividade. Geralmente os alunos dominam os celulares melhor do que seus professores e aprendem rápido a usá-lo, por isso é uma boa idéia “deixar que eles mesmos ensinem e aprendam a usar o recurso entre eles mesmos” (e aproveite para aprender também!);
  • discutir as questões éticas e morais envolvidas no uso de imagens e registros, bem como o uso indevido dos celulares e de outros equipamentos de mídia;
  • estabelecer claramente no planejamento da sua atividade, e descrever em detalhes no seu planejamento de aula, os objetivos do uso do celular nas atividades propostas. Haverá sempre alguém para se indignar com o fato do celular estar sendo usado na sua aula, infelizmente;
  • e, por último, estabelecer claramente as regras de uso dos celulares na escola de maneira geral e, em particular, durante as aulas em que não estarão usando o celular “como parte da aula”, da mesma forma como estabelecemos as regras para o uso do baralho, dos jogos de tabuleiro, dos avioezinhos de papel e de todo o resto.
Veja que não é difícil negociar o que pode e o que não pode, quando se deve e quando não se deve usar o celular. Fazemos isso da mesma forma como estabelecemos outras regras de convivência na escola. Os conflitos mais comuns que surgem nas salas de aula devem-se justamente à falta de uma definição clara desses acordos e da crença em pressupostos perigosos, como o de que o aluno “deve saber naturalmente o que é certo e o que é errado”.
Também é importante discutir com os alunos os limites éticos e morais do uso do celular, e de outros instrumentos tecnológicos modernos, fora da escola. O celular é parte do cotidiano deles e ensiná-los a usá-lo com sabedoria é também parte da nossa tarefa como educadores. E esta é mais uma boa razão para usar os celulares na escola como ferramentas pedagógicas, pois com isso somos naturalmente levados ao contexto do seu uso responsável e podemos desempenhar nosso papel de educadores de forma natural.

Glossário:

(*1) Sinal Analógico: sinal contínuo que varia com o tempo. A informação é transmitida por meio dessas variações.
(*2) Sinal Digital: sinal transmitido da forma de “zero” e “um”, ou seja, a informação é transmitida na forma binária.
(*3) Área de sombra: região onde os telefones celulares não conseguem conexão com nenhuma torre de transmissão e, portanto, não funcionam.
(*4) Central multimídia computadorizada: este termo esta sendo usado aqui para descrever um aparato que disponibiliza diversas mídias (texto, rádio, TC, etc.) de maneira digital, isto é, controlada por um processador (computador).
Fonte: Blog professor Digital

quarta-feira, 29 de maio de 2013

CURSOS NO NTM DE SINOP PROMOVEM INCLUSÃO DIGITAL


O Núcleo Tecnológico Municipal “Maria Tereza da Silveira Gava” iniciou nesta terça-feira duas turmas de Inclusão Digital – Informática Básica com as formadoras Maria da Penha e Leila D. Bergonci atendendo a população em geral e em especial os cursistas que fazem parte do Pro-funcionário com o objetivo de desenvolver habilidades aos profissionais servidores públicos e comunidade propiciando aos mesmos a digitação, o conhecimento do Sistema Operacional Linux e seus aplicativos.

Promover a inclusão social por meio da INCLUSÃO DIGITAL, proporcionando a população o acesso as tecnologias com vistas a diminuir as dificuldades de acesso aos serviços sociais públicos, bem como propiciar aos cidadãos conhecimentos úteis acerca das tecnologias de modo que estes saibam lidar com as tecnologias presentes em vários segmentos da sociedade.

Além destes cursos os formadores deste núcleo tecnológico estão ministrando oficinas e os cursos de Introdução à Educação Digital – IED, Tecnologias na Educação – TIC, Elaboração de Projetos – EP, Redes de Aprendizagem – RA com 08 turmas atendendo aos profissionais da educação da rede pública de Sinop.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Lançado o Portal e-Unicamp, com videoaulas gratuitas

Publicado em maio 3, 2013 por 



A Unicamp lançou nesta segunda-feira (29) uma nova ferramenta educacional. Trata-se doPortal e-Unicamp, que já está operando experimentalmente em seu endereço. O novo portal foi criado pelo Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais (GGTE), em conjunto com as Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação da instituição. A ideia é estimular o uso de tecnologias na área de educação e incentivar o relacionamento entre docentes, alunos e a comunidade em geral. Com isso, o Portal e-Unicamp se presta ao compartilhamento de novos conhecimentos seja por meio de vídeos, animações, simulações, ilustrações ou seja por meio de aulas de diversas disciplinas, criadas por professores da Universidade.
Paralelamente ao Portal, o usuário pode empregar o ToolDo, um software livre (open source) que permite desenvolver conteúdo multimídia, organizado em aulas, tópicos e páginas. Suas funcionalidades são acessadas via Internet, e o usuário não precisa instalar software específico para isso.
ToolDo administra as etapas de editoração antes mesmo da publicação. Sua comunidade está no site, onde estão disponíveis fóruns de discussão. A ferramenta pode ser baixada gratuitamente, valendo aí uma ressalva: o GGTE não oferece suporte ao ToolDo. Deste modo, colaborações, dúvidas ou problemas quanto ao seu uso devem ser compartilhados nesta comunidade. Outra coisa: o manual do usuário – requisitos do sistema para instalação e uso da ferramenta - está disponível no menu “downloads” deste site.
Fonte: Unicamp
EcoDebate, 03/05/2013

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