quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Escola Municipal Silvana desenvolve o projeto “Ciclo de vida das embalagens”

Fonte: Assecom
Autor: Thiago Valeriano


A escola municipal Silvana em parceria com a empresa CEARPA, desenvolve o projeto Ciclo de vida das embalagens. O projeto consiste em contribuir com intervenções pedagógicas que auxiliem no aprendizado do aluno, por meio de material de apoio para o professor e de informações sobre a temática de reciclagem com sugestões de atividades.

Nesta quinta-feira (18) a partir das 12h, os alunos da escola estarão participando do Dia Nacional de Campo, atividade esta que compõe a pauta do projeto. Neste dia haverá palestras e gincanas com alunos. No projeto haverá também dois concursos, um para escolher os cinco melhores desenhos e as cinco melhores redações. Haverá premiação para o 1º lugar sendo um Laptop e para 2º 3º 4º e 5º um DVD com Karaoquê. Nas turmas do 4º ano será trabalhado o concurso de desenho e nas turmas do 5º ano, com o concurso de redação. Haverá ainda premiação para o professores e escola participante.

O projeto orienta professores e alunos quanto à destinação adequada de todas as embalagens, não apenas as do campo. Ao participarem do projeto, o professor e aluno terão acesso a informações pertinentes ao tema, passando pelo ciclo dos materiais como: papel, metal, vidro e plástico. O processamento de embalagens vazias de agrotóxicos será indicado como um exemplo do ciclo de vida das embalagens de plástico. Neste ano a proposta é atender apenas o 4º e 5º ano do Ensino Fundament

sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que e como incluir o uso do computador de maneira adequada na rotina da criançada



É cada vez mais presente no discurso dos educadores a ideia de que computador na escola só se for para ser usado como ferramenta pedagógica a fim de proporcionar aprendizagens às crianças.

Porém, quando esse é o assunto no currículo da pré-escola, ainda existem muitas dúvidas - inclusive na cabeça dos pais. Será que a máquina é realmente útil ou, no fim das contas, acaba virando mais um brinquedo na mão dos pequenos? NOVA ESCOLA consultou especialistas, que responderam a 13 perguntas sobre o tema para ajudar você a lidar com o assunto de forma prática e inteligente.

1. Por que os pequenos devem usar o computador?
Primeiro porque é papel da escola apresentar os elementos do mundo em que vivemos e ensinar como interagir com eles. Segundo porque, ao planejar trabalhos com o computador na pré-escola, o educador permite que a turma desde cedo acesse diversas manifestações da linguagem. "O importante é não esquecer de que a tecnologia tem de ser usada para expandir conhecimentos. Não vale usá-la de maneira gratuita", diz Maria Virgínia Gastaldi, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
2. Qual deve ser o foco do trabalho com as crianças?
Por ser uma ferramenta para ajudar na ampliação dos saberes (e não o objeto da aprendizagem), a máquina deve ser incluída na rotina para a realização de pesquisas na internet, o desenvolvimento de projetos ou para o uso de jogos que tenham como tema algum conteúdo que esteja sendo explorado no momento, dentre outras possibilidades (leia a sequência didática). Não faz sentido reservar um tempo para aulas de informática a fim de ensinar como usar o mouse ou identificar os símbolos. Enquanto praticam a escrita do nome próprio, por exemplo, todos aprendem a operar o aparelho.
3. É preciso garantir uma máquina para cada criança?
Não. O ideal é ter uma em cada sala. No caso de existir uma sala de informática ou então somente um aparelho na escola, os educadores têm de organizar um cronograma para garantir que todas as crianças tenham acesso. Assim, a atividade não será encarada como algo que ocorre raramente e, por isso, desperta ansiedade ou então se torna o centro das atenções da garotada. Porém, mais do que isso, a escola tem de se preocupar em integrar a tecnologia à aprendizagem, ou seja, fazer do computador um componente rotineiro para o grupo.

4. E o aluno que nunca teve acesso à informática?
Mesmo para essas crianças, não é necessário fazer uma apresentação formal. O educador é sempre a referência para a turma. Então, basta que, ao começar uma atividade qualquer, ele explique os objetivos e descreva o que está fazendo. A tecnologia faz parte da cultura e a escola é responsável por fazer com que a criançada tenha acesso a ela. "Quem tem o recurso em casa leva para a escola novos elementos e compartilha com os colegas. Quem não tem adquire a chance de desenvolver as mesmas habilidades, passando a fazer parte do mundo digital", explica Camilla Duarte Schiavo Ritzmann, coordenadora pedagógica da Escola Santi, na capital paulista.

5. Os pequenos podem brincar com o computador?
Sim, desde que as brincadeiras não sejam passatempos, atividades que não se refletem em aprendizagens. O educador tem de eleger jogos e programas interativos que agreguem o trabalho com os conteúdos didáticos explorados na pré-escola.
6. Quais as características de um bom jogo online?
Tal como um jogo de tabuleiro, ele precisa desafiar os pequenos a colocar em cena seus conhecimentos, assim como apresentar novas informações para desafiá-los. Modelos que apresentam questões a serem respondidas e depois simplesmente revelam certo ou errado, sem justificativas, por exemplo, não são interessantes.

7. O educador precisa dominar informática?
Não, mas é imprescindível estudar antes o que vai ser apresentado para a criançada, tanto para saber se o material tem qualidade didática como para planejar os encaminhamentos. No caso do uso da internet para fazer pesquisas, é preciso cuidar para que a turma não acesse sites inadequados para a faixa etária ou pouco confiáveis, que podem fornecer informações de qualidade duvidosa.

8. Qual o tempo ideal de uso da máquina por dia?
Não existe uma medida-padrão. O importante é balancear essa atividade em relação a outras típicas da Educação Infantil, como a roda de leitura. Na sala da pré-escola da CMEI Nossa Senhora de Fátima, em Curitiba, o computador fica em um dos cantos, tal como o da cozinha, da leitura e dos jogos. "A intenção é justamente diversificar a oferta de possibilidades", explica a professora Joseana de Almeida Fonseca Fontoura.

9. Ter acesso à internet é fundamental?
Embora não seja obrigatório, é difícil conceber um computador que não esteja conectado à rede mundial hoje em dia. Ela é uma ótima fonte de pesquisa e o acesso está cada vez mais fácil para a população. No mais, a interação virtual é um aspecto que deve ser apresentado às crianças e estimulado. É muito enriquecedor mostrar a possibilidae de buscar informação em lugares que muitas vezes estão longe de onde a criançada vive.

10. É válido usar programas para desenhar?
Sim, para que a turma conheça outra forma de criar desenhos. "Porém um equívoco muito comum é imprimir os trabalhos", diz Silvana Augusto, formadora do Avisa Lá. É um gasto desnecessário de material e, transferindo a produção para o papel, o educador limita as possibilidades de uso da máquina. Por exemplo, propor que as crianças alterem o material para usá-lo em outros projetos.

11. A tecnologia desestimula a leitura de livros?
Não deveria, já que se tratam de suportes diferentes, tal como a televisão e o rádio, e um não substitui o outro. É importante compreender que é preciso lidar com todas elas. Enquanto no computador a leitura pode ser complementada com recursos audiovisuais usados de forma interativa, com o livro, fica mais ao cargo do leitor interpretar o texto.

12. A aprendizagem da escrita à mão fica prejudicada?
Não, porém é tarefa do educador garantir que o trabalho com lápis e papel e com letras móveis ocorram também. Naturalmente, muitos adultos hoje não escrevem à mão com a mesma frequência de antes e essa deve ser uma tendência entre os pequenos. Mas como há situações em que a escrita de próprio punho não pode ser substituída (por exemplo, quando as crianças estão em um estudo de campo e precisam fazer anotações), é fundamental garantir essa aprendizagem. “A criançada precisa aprender todas as possibilidades da escrita para que possa escolher qual é a mais adequada para usar em cada situação”, fala Silvana.

13. A troca mensagens eletrônicas deve ser estimulada
Sim, porque é uma forma de comunicação real, tal como a carta. Porém, tem de ser uma atividade contextualizada (por exemplo, escrever um e-mail para indicar para os colegas de outra escola o livro que a turma leu recentemente, com a elaboração de uma resenha). O correio eletrônico também pode ser usado para contatar profissionais, como médicos e biólogos, que possam esclarecer dúvidas e ampliar conhecimentos da criançada.

INCLUSÃO DIGITAL Já na pré-escola é importante garantir que os pequenos tenham acesso à tecnologia.
Fonte: Revista Nova Escola



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Padre Máriton Benedito de Holanda (Padre Ton)

Pe. Ton (1º a esquerda)
Padre Máriton Benedito de Holanda (Padre Ton)

Eu, Nilton Matsui - hoje prof. Esp. atuante na formação continuada de professores em Sinop-MT, reproduzo esta carta de Máriton porque fomos companheiros de estudos em Teologia, Comunidade pastoral, Comunidade eclesial de base, da mesma base política e de fazermos parte de uma história construída ao longo de muitos anos...

Alto Alegre dos Parecis - Rondônia, 28 de Novembro de 2010.
“Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim ser forçado a desistir daquilo que se mais ama”.
Olá irmãos no Verbo Divino,
Ao cumprimentá-los na Paz do Senhor, venho através desta colocá-los apar da minha real situação aqui na Diocese de Ji – Paraná. Primeiro, veio uma carta do Senhor Bispo me desejando felicidade pelo êxito das eleições, logo dele que tanto me desejou o mal. Hoje fui tomado de surpresa pela suspensão “a divinis’. Mas, aplaudo e encorajo aqueles que vêem para além da aparência de uma "suspensão" para a qual não existe motivo ou justificativa alguma. A minha condenação trata-se puramente de um processo político em que fui vítima, e na verdade não vejo dificuldade alguma em um verbita encarnar a realidade da política. O meu amor pela política foi fruto da minha formação missionária verbita. Mesmo como estudante sempre tive uma visão muito politizada da sociedade. E como religioso católico sempre acompanhei a linha mais de esquerda da Igreja, sempre me envolvi no partido, em movimentos sociais, de sem terra, de jovens, sempre fui muito a favor das comunidades eclesiais de base.
Toda pena, necessariamente, é relacionada a algum tipo de delito, e quanto maior é a pena, maior deve ser o delito. Pois bem, no meu caso onde está o delito para tão grande pena?
Acredito que sou e tenho sido sempre, ao longo de onze anos, um religioso missionário sacerdote católico fiel. Mas, pelo menos de acordo com um decreto mal elaborado que recebi hoje, eu estou "suspenso do sacerdócio". É muito curiosa tal decisão unilateral e autoritária. O único fundamento supostamente alegado para a minha "suspensão" seria a minha candidatura a Deputado Federal.
Considero que isso para mim é uma pena de vingança da nossa autoridade eclesiástica ao me retirar o direito de celebrar missas. Será que não poderia haver outro caminho de diálogo, uma vez que “a autoridade na Igreja tem mil caminhos para dialogar com o sacerdócio”?
Sou político por vocação pessoal, mas a minha vida tem sido um eterno sacerdócio.
Como pode ser castigado um religioso missionário por não poder fazer algo que o seu próprio acusador o impede de realizar? A lei da Igreja é mais misericordiosa que o meu acusador [Can. 1321]. A lei da Igreja diz que ninguém pode ser castigado por não ter feito o impossível. Eu sei que estou me movendo em terreno minado... Mas vale a pena arriscar tudo, mesmo a vida, pela verdade, pela caridade e pela própria justiça. Esta é a minha autêntica postura religiosa sacerdotal. Tal proibição pra mim tanto é ilícita quanto desnecessária, pois não sou sacerdote diocesano, além de não pertencer aos quadros diocesanos, nunca celebro sem a prévia permissão dos párocos e responsáveis nas comunidades. Eu sou missionário e sempre buscarei a verdade sem medo, e como dizia São Paulo: a fé expulsa o medo.
Será que rezar é um pecado? “Pois vou rezar por aqueles que me desejam o mal”. Ao contrário de outros, nunca usei o “altar” ou outros “espaços sagrados” para falar de política, falar leviandades ou assuntos de interesse de determinados grupos. Nunca me aliei a corruptos nem a corruptores, não sou pedófilo e nunca desrespeitei o magistério da Igreja. Fui um bom Prefeito e com certeza se Deus quiser serei um bom Deputado Federal e usarei a Tribuna do Parlamento para denunciar e defender os assuntos de interesse do povo de Rondônia e do Brasil.

Creio que estas poucas linhas são suficientes pra entendermos e refletirmos seriamente sobre o caminho da morte do profetismo na nossa Igreja Católica. A Igreja do Vaticano II é a do povo de Deus. Todos nós clérigos e leigos devemos contribuir para colocarmos em prática a nossa fé, nossa esperança e nosso amor.

Atenciosamente.

Padre Máriton Benedito de Holanda (Padre Ton)
Padre e Deputado Federal Eleito

Fonte: adãomarcos.blogspot.com